segunda-feira, 26 de setembro de 2011

With the lights out it's less dangerous ♪ ♫

          Pois é, já fazem 20 anos que Nevermind foi lançado pela, na minha opinião, a melhor banda de todos os tempos, Nirvana. E eu não poderia deixar de prestar uma homenagem aos meus ídolos do rock in'roll underground.
         No dia 24 de setembro de 1991, há exatos 20 anos, chegava às lojas o clássico disco Nevermind. Pouco tempo depois, o álbum provocaria uma revolução na indústria musical, chegando a bater Michael Jackson das paradas. Na época, Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl não poderiam imaginar, mas o álbum tornaria-se um clássico da história da música. Hoje, com esses 20 anos de Nevermind, a certeza maior é que as melhores gerações já passaram, posso até dizer que tenho vergonha de ter a idade que tenho, pois creio que nasci na época errada. Fora que isso, para nós fãs de Nirvana, nos faz sentir muita falta do Kurt, com certeza perdemos o melhor cantor de todas as gerações, e que deixou seu legado. Embora Nevermind não seja meu disco preferido, ainda sim é um dos melhores que já ouvi, e dentre todas as músicas, uma de minhas preferidas é In Bloom.
    
        Então, eis aí a letra dessa incrível música: In bloom

Sell the kids for food
Weather changes moods
Spring is here again
Reproductive glands

He's the one who likes
All the pretty songs and he
Likes to sing along and he
Likes to shoot his gun but he
Don't know what it means
Don't know what it means
When I say
He's the one who likes
All the pretty songs and he
Likes to sing along and he
Likes to shoot his gun but he
Don't know what it means
Don't know what it means
When I say

Yeah

We can have some more
Nature is a whore
Bruises on the fruit
Tender age in bloom

He's the one who likes
All the pretty songs and he
Likes to sing along and he
Likes to shoot his gun but he
Don't know what it means
Don't know what it means
When I say
He's the one who likes
All the pretty songs and he
Likes to sing along and he
Likes to shoot his gun but he
Don't know what it means
Don't know what it means
When I say

Yeah

He's the one who likes
All the pretty songs and he
Likes to sing along and he
Likes to shoot his gun but he
Don't know what it means
Don't know what it means
When I say Yeah

He's the one who likes
All the pretty songs and he
Likes to sing along and he
Likes to shoot his gun but he
Don't know what it means
Don't know what it means
Don't know what it means
Don't know what it means
And I say

Yeah

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Volto, finalmente volto!

       E hoje é para falar dele. Hoje venho falar sobre um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos (não faz sentido dizer que gosto de literatura e não dizer nada sobre o assunto). Então, acho muito cômodo começar com um dos meus preferidos: Augusto dos Anjos.
       Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu na Paraíba, no dia 20 de Abril de 1884. Foi um poeta brasileiro, famoso pela originalidade temática e vocabular, na fase que antecedeu o modernismo. Recorreu a uma infinidade de termos científicos, biológicos e médicos ao escrever seus versos de excelente fatura, nos quais expressa por princípio um pessimismo atroz. Mas enfim, serei breve; prefiro apresentá-lo a quem não o conhece com um de seus poemas.
       Faleceu aos 30 anos de idade de idade vítima de uma pneumonia em Leopoldina, no dia 12 de novembro de 1914.
       Sua única obra, Eu, foi publicado em 1912. Praticamente ignorado a princípio, quer pelo público, quer pela crítica, seu livro, que canta a degenerescência da carne e os limites do humano, só alcançou novas edições graças ao empenho de Órris Soares (1884-1964), amigo e biógrafo do autor.
       Então, em homenagem a esse grande autor, venho com uma de suas poesias mais conhecidas, e que o define bem:

              "Psicologia de um vencido"  
    
              Eu, filho do carbono e do amoníaco,
              Monstro de escuridão e rutilância,
              Sofro, desde a epigênesis da infância,
              A influência má dos signos do zodíaco.

              Profundíssimamente hipocondríaco,
              Este ambiente me causa repugnância...
              Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
              Que se escapa da boca de um cardíaco.

               Já o verme — este operário das ruínas —
              Que o sangue podre das carnificinas
              Come, e à vida em geral declara guerra,

              Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
              E há-de deixar-me apenas os cabelos,
              Na frialdade inorgânica da terra!
                                                                                 Augusto dos Anjos


  E, enfim, essa foi minha singela homenagem à um dos maiores poetas do nosso país. Até o próximo post.