Eu sou a que no mundo anda com pés firmes,
Eu sou a que na vida não tem sorte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte,
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
A mais sangrenta das rosas;
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que não tem mais lágrimas...
Sou talvez a visão que alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
E por que isso me acontece? Me sinto um experimento científico, um clone da pessoa que você provavelmente acha que é única nesse mundo. Quero ser reconhecida, ser amada! Ser aquela pessoa, não uma qualquer. Quero ter liberdade como uma águia; quero voar, respirar novos ares e principalmente aprender tudo o que estiver ao meu alcance; e enfim ser a mais sábia das sábias.
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